quinta-feira, 2 de junho de 2011

Carta do curió ao caçador

Mão malvada sai daqui
Me deixa viver em paz
Tira seus dedos de mim
Me deixa voar, rapaz.

Minha cor é mais bonita
Contrastando com a natureza
E sério que você acredita,
Que eu combino com sua mesa?

A única gaiola que eu amei
Foi o ventre da minha mãe querida
E ela, até onde eu sei
Não sonhou com essa vida

Caçador você tem criança?
Me responda, por favor
Eu não perco a esperança,
De lhe ensinar o que é o amor.

Respeito e carinho
É bom, e eu mereço
Me deixe no meu ninho
Tenha por mim esse apreço

Carta à uma babá (leia looogo)

Babá minha querida
Apareça por favor
Já pedi a São Longuinho
A Jesus, nosso Senhor
Nesses dias eu endoido
Com vontade de você
Vem de pressa, vem correndo
Pra cuidar do meu bebê

Ô babá, mais que demora
Não se escondas mais de mim
Esses dias eu pensei tanto
Em você morando aqui
Nessa casa tem espaço
Pra você e tudo seu
Vem logo que até abraço
Você pode ganhar meu