quinta-feira, 28 de maio de 2009

Enredo Anônimo



Desde de menino eu nunca fui bom pra nome, deve ser porquê até hoje eu não me conformei com o meu: Autêncio Vislêncio Clemêncio Neves. Querendo, ou não, me tornei o Neves. Por facilidade, ou por gentileza, o povo me batizou assim.

Lembro-me do meu primeiro zero, foi quando, na prova de História do Brasil, eu narrei tudo sobre o “descobrimento”, mas esqueci o nome do homem. Hoje, Bento Álvares Cabral não me saí da memória, é fogo...

E a Patrícia... No dia em que fui pedi-la em namoro ela parecia uma princesa, no fundo ela sabia que àquela seria uma data marcante nas nossas. Seria, se eu não tivesse trocado o nome dela. Mas isso não é mais problema, estou casado, bem casado, tenho seis filhos, todos os cinco meninos se chamam Walmyr, sempre acompanhado por um segundo nome. Walmyr Quinto é o caçula dos meninos, o mais velho é Walmyr Primeiro. A menina, mais nova de todos, chama-se Wilma Primeira.

Na adolescência eu tive um cachorro que fugiu de casa, eu até o vi saindo, corri, mas era tarde demais, eu não sabia o nome dele. Eu sempre tive muitos amigos, a solução era chamá-los assim: Amigo!!! E hoje, do motorista do ônibus, ao meu inquilino são meus amigos.

Minha esposa Dó (Dorotééééééééira), acha mesmo que eu nunca aprendi o nome dela. Puts, e o meu primeiro carro!!! O nome dele está na ponta da língua, mas nem cuspindo sai.

- Dó, como era o nome daquele meu carrão vermelho?
- Dorotééééééééira!!!
- Não amor, o nome da sua mãe eu sei, eu quero saber o do carrão.

Doutor, não vou mais me estender, a Dó está me dando uns tabefes, mas conto com a sua ajuda para resolver o meu problema.

Atenciosamente:
Carlos.

2 comentários:

  1. eeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeee
    LORAAAAAAAAAAAAAA

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  2. aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaahhhh!!
    muuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuito bom!
    eu também sou ótimo com nomes.
    DEUS te abençoe, Maria Estela.

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