Na beira do rio, no asfalto
Da passagem do lago, me afasto
Me afobo.
Da passagem do lago, me afasto
Me afobo.

Na dúvida, na dádiva
Asfalto ao meio dia
A carne queima e reina
Dou metade de mim
Da outra, me perdi
O engano da gente, que arde
Demente
Ao rumo, ao que me invade
O que eu como, quem me consome
Meu medo, meu dedo podre
Meu espanto, o espantalho que criei de mim
Me fiz de inocente, me despi
Vestida de vaidade, comprei uma passagem
Na beira do rio, do asfalto
Para o meio do precipício.
ESSA MENINA É FANTASTICA!!
ResponderExcluirQualquer dia seus versos serão publicados...
Sucessoo!!!