terça-feira, 11 de outubro de 2011

No banquinho com Freud

Abri a boca para falar, mostrei os dentes
Escondi os dentes para pensar, mordi a língua
Liberei a língua para sentir, aquele mito
Mito nas horas de medo, medo por litro
Litro é o nosso segredo, espaço místico.

Muitos são velhos, garotos
Poucos são jovens
Os que evoluem na frente, os outros mordem
Muitos são velhos, marotos
Poucos são lordes
Os que evoluem na mente, os outros fogem
Poucos são nobres.

Me pego sentindo o desespero
Me pego no elo e tenho medo
Me chamo para cama, hoje mais cedo
Me calo e durmo, hoje é madrugada.

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