sábado, 9 de outubro de 2010

Abortar o aborto?

A verdade é que eu não concordo com quem diz que política, religião e futebol não se discutem, alguém deve estar tirando proveito disso. Principalmente política, partidária ou não, é inerente ao homem, e precisa permanecer nas discussões do bar, da casa, da praia, da chuva ou da fazenda; das escolas, dos meios de comunicação de massa, do mundo. Discutamos política sim senhor.
E o aborto? Quanto mais ele for tratado como poeira e for colocado pra baixo do tapete, muitas vidas serão mortas. Não é falar em ser a favor ou contra ele, mas ser a favor da vida. Abortar ou não o aborto não deve ser o foco.
A sociedade tem que parar de tratar o sexo como pecado, e encará-lo como uma realidade, algo que é cada vez mais presente na vida dos jovens, e não há como fugir. O problema é o ato em si, acontece de forma irresponsável, e quem paga são os filhos, os que vingam ou não. Hoje sou mãe (SOU MÃE), e mais que nunca trato minhas responsabilidades com inteligência, e desejo que religião e ideologia parem de ser o foco em questão. O aborto existe, é uma peste, e precisa ser encarada.

Não diga sim, nem diga não ao aborto. Diga sim a vida e a discussão do assunto.

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